Cronograma de mutirões será alterado; cuidados de combate à doença devem continuar
Devido às fortes chuvas que atingiram cidade, a Secretaria de Saúde, por meio do setor de Endemias, decidiu adiar o próximo mutirão de combate ao Aedes aegipty, que aconteceria neste sábado, 9, no Ipiranguinha – um dos bairros mais populosos do município.
Com o adiamento, o calendário de mutirões do município sofrerá uma adequação, pois é importante que todo o cronograma seja cumprido.
“Devido às chuvas que assolaram vários bairros da região oeste, achamos prudente adiar o mutirão. Além disso, muitas Secretarias que nos apoiam nas iniciativas, como Defesa Civil e Infraestrutura, estão trabalhando muito na desobstrução de vias, monitoramento de áreas e apoio aos locais onde há alagamento”, explicou o coordenador de Endemias, Jorge Dantas.
Embora o mutirão tenha sido adiado, a população pode contribuir para a eliminação dos criadouros, seguindo as instruções que reduzem os locais onde os mosquitos depositam seus ovos.
Confira algumas dicas:
*substitua a água dos pratos dos vasos de plantas e remova do ambiente todo material que possa acumular água parada e limpa, como pneus velhos, garrafas vazias, sacolas, tampas de refrigerante entre outros;
*limpe as calhas e utilize, produtos como sal, detergente, sabão em pó, água sanitária ou cloro em locais com água parada para eliminar larvas do mosquito Aedes aegypti, em locais onde a água não será consumida, como água de piscina desativada, vaso sanitário sem uso frequente e ralos que acumulem água;
*mantenha as lixeiras tampadas e protegidas da chuva. Feche bem o saco plástico
*lave o suporte de garrafão de água mineral sempre quando fizer a troca. Mantenha vedado quando não estiver em uso;
*os potes com água para animais devem ser muito bem lavados com água e sabão no mínimo duas vezes por semana.
Situação de emergência
Ubatuba emitiu um decreto na última terça-feira, 5, declarando situação de emergência em Saúde Pública relacionada à dengue e demais arboviroses, como Chikungunya e Zika. Uma das principais justificativas levadas em conta na análise para estabelecimento do decreto foi o aumento significativo dos casos de dengue na cidade, com 936 casos confirmados até o dia 4 de março, e o alto número de notificações junto aos serviços municipais de Saúde.