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Turismo de SP cresce 4,81% e deve fechar ano com maior fluxo de turistas em 5 anos





Economia do turismo avança em São Paulo puxada pelo desempenho do setor aéreo e pelo aumento de postos de trabalho formais



Museu de Arte de São Paulo, o Masp, um dos principais pontos turísticos do estado de SP

A Secretaria de Turismo e Viagens de São Paulo (Setur-SP) realizou uma análise dos principais indicadores da atividade turística no Estado com o objetivo de estimar o crescimento do setor no primeiro semestre de 2024. De acordo com o Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET), ligado à Setur-SP, a economia do turismo deve crescer 4,81%, o que eleva o PIB do turismo para acima de R$ 300 bilhões até o fim deste ano.

O destaque é o crescimento do setor aéreo e o aumento da empregabilidade: de janeiro a junho, foram criadas 25,6 mil novas vagas formais no estado de São Paulo, com estimativa de chegar a 47 mil até o fim deste ano, especialmente nos setores de hospitalidade, alimentação e transporte. Os aeroportos regionais registraram um aumento de 9% no número de chegadas de turistas, motivado pela retomada de voos em Araçatuba, Bauru, Marília, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e São José dos Campos.

O aumento do fluxo de turistas em destinos do litoral, interior e capital deve ultrapassar, até o fim deste ano, os 46,7 milhões de brasileiros em São Paulo e 2,2 milhões de estrangeiros no estado, totalizando 48,9 milhões  de turistas, o maior fluxo total desde o início da pandemia. “O resultado revela o esforço do nosso setor na busca incansável por desenvolver a vocação e a conectividade entre os destinos”, afirma Roberto de Lucena, secretário de Turismo e Viagens de SP.

A análise do CIET considerou a receita e o volume das atividades turísticas de São Paulo do IBGE; o fluxo de passageiros em carros, ônibus e aviões medido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) e pela Socicam, que trabalha com infraestrutura de mobilidade.

Também considera o fluxo de empregos segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged); o crescimento do PIB no estado pelo Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade) e da massa salarial pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).