Henrique Macedo
Fundhas
Um grupo de alunos do Cephas (Colégio de Educação Profissional Hélio Augusto de Souza) participou nesta quinta-feira (23) de mais uma etapa do programa Party (sigla em inglês para Prevenção do Risco de Trauma Relacionado ao uso de Álcool na Juventude).
Eles visitaram a ala de Trauma do Hospital Municipal para ter contato com o processo de atendimento e dos agravos de saúde causados pelas ocorrências de trânsito.
O programa foi iniciado no Canadá em 1986 e ficou internacionalmente reconhecido como importante ação para diminuição de traumas associados à juventude, uso de álcool e ocorrências de trânsito.
Ao todo, 65 atendidos no Cephas irão visitar a ala de Trauma do Hospital Municipal.
Programa
O Party chegou a São José dos Campos em agosto de 2017, com 32 edições realizadas até novembro de 2023, com mais de 2.100 adolescentes participantes.
Capacitar o jovem a fazer escolhas conscientes, promover ações de prevenção ao Trauma e contribuir para a redução do risco de incidência de trauma na adolescência são os principais objetivos do programa.
Para isso, os alunos assistem vídeos de impacto relacionados a ocorrências de trânsito e relatos de vários profissionais que atuam no atendimento das ocorrências de trânsito diariamente.
Impacto
Nelsina do Carmo, coordenadora do Party em São José dos Campos, explica como o programa pode impactar na percepção dos jovens. “Quando eles vivenciam a real situação do que acontece com uma pessoa envolvida numa ocorrência de trânsito. os agravos que isso traz para a saúde, quando eles veem uma pessoa que ficou cadeirante, por exemplo, eles saem com uma expressão de reflexão.”
“Eu ando de moto, já sofri alguns acidentes, não por imprudência minha. O modo mais rápido é conscientizar as pessoas sobre não beber e dirigir ao mesmo tempo. Essa visita é muita válida”, disse Elias de Morais, que faz o curso de Técnico em Eletrônica no Cephas.
Caíque dos Santos, 18 anos, aprovou a iniciativa. “Foi muito importante ter conhecido a ala de Trauma. Tem que tomar todo cuidado, principalmente os mais jovens, vejo por aí alguns motoqueiros sem capacete correndo risco.”
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