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Hospital Municipal Santa Isabel promove curso sobre práticas seguras no uso de radiações ionizantes

Com o objetivo de capacitar e atualizar a equipe quanto às práticas seguras no uso de radiações ionizantes, garantindo a máxima proteção aos pacientes, profissionais e ao meio ambiente, o Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI) do Hospital Municipal Santa Isabel (HMSI) promoveu, nesta quarta-feira (13), um curso de radioproteção, que teve como público-alvo todos os servidores que atuam no setor.

“A nossa meta é reforçar protocolos que reduzam a exposição desnecessária, assegurando a qualidade dos exames de radiografia, angiografia e tomografia computadorizada com o menor risco possível”, afirmou o médico radiologista Luís Felipe Paiva, que coordena o Centro de Diagnóstico por Imagem do Santa Isabel. Com equipamentos de última geração, a unidade hospitalar tem garantido diagnósticos mais rápidos e eficazes aos pacientes da Rede Municipal de Saúde.

O profissional explicou que radioproteção é o conjunto de medidas, técnicas e normas destinadas a prevenir e controlar os efeitos nocivos das radiações ionizantes, preservando a saúde das pessoas e evitando impactos ambientais. Ela envolve desde o uso de equipamentos de proteção individual até o correto ajuste e manutenção dos aparelhos de imagem.

O curso foi ministrado pelo professor Damião Inácio, tecnólogo em radiologia, especialista em proteção radiológica, supervisor técnico da unidade de diagnóstico por imagem do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW) e presidente da Comissão Permanente de Proteção Radiológica do HULW.

No curso, que foi dividido em várias temáticas, ele abordou questões envolvendo os princípios de formação da imagem, onde falou sobre todos os tipos de equipamentos que utilizam a radiação ionizante, tipos de radiação ionizante, interação da radiação com a matéria e os princípios básicos de produção radiológica, a justificação, otimização e limitação de doses. “Tudo o que foi abordado envolve a segurança dos indivíduos expostos, tanto dos profissionais, quanto dos pacientes e do público em geral”, destacou o professor.