Sex 07 julho 2023 18:15 atualizado em Sex 07 julho 2023 18:18
Operação Besouro Verde detecta áreas de desmatamento ilegal em Januária e Bonito de Minas
Áreas de supressões vegetais foram fiscalizadas por meio de patrulhamento aéreo. Ações serão realizadas a cada 15 dias durante os meses de julho e agosto
Semad / Divulgação download da imagem
Intensificando as ações de fiscalização contra o desmatamento ilegal em Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) deflagrou nessa quinta-feira (6/7) a primeira fase da operação especial Besouro Verde. As ações iniciais foram realizadas por meio de patrulhamento aéreo, com uso de aeronaves, nos municípios de Januária e Bonito de Minas, na região do médio São Francisco, no Norte de Minas.
Os alvos foram definidos a partir de alertas de desmatamento por meio do monitoramento contínuo da vegetação nativa. Além da Semad, as ações envolveram o Instituto Estadual de Florestas (IEF) e a Polícia Militar de Meio Ambiente.
"As fiscalizações vão ser realizadas a cada 15 dias, durante os próximos 60 dias, compreendendo os meses de julho e agosto, que historicamente são considerados os meses de pico nas detecções de desmatamento", explica a diretora de Estratégia em Fiscalização Ambiental da Semad, Marina Fernandes Dias.
Áreas fiscalizadas
Durante o empenho dessa quinta-feira (6/7), foram fiscalizadas 11 áreas de supressões vegetais, sendo oito delas apuradas pela aeronave e outras três pela equipe de solo.
Os pontos de supressão vegetal estão na zona rural de Januária e Bonito de Minas. O material colhido será analisado para determinar os enquadramentos administrativos e criminais, além de confirmar os autores e envolvidos nos atos para a devida responsabilização legal.
Plano de ação
A Semad tem intensificado as ações de fiscalização contra o desmatamento ilegal em Minas Gerais. Em novembro de 2021, foi implantado o Plano de Ação Contra o Desmatamento. Em 2023, o Plano de Ação prevê, além do incremento das fiscalizações através de operações ordinárias e especiais, o fortalecimento do diálogo com setores produtivos, governos municipais e entidades não-governamentais que atuam nas causas ambientais.
Estão previstos ainda: monitoramento contínuo da vegetação nativa com o uso de plataformas de detecção de alertas de desmatamento; revisões e atualizações dos procedimentos e instrumentos normativos; ações preventivas voltadas para educação e sensibilização ambiental; além de ações específicas direcionadas aos municípios prioritários considerando o índice de alertas e detecções de desmatamento.