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Plataforma estadual mostra que SP tem 30 mil parques do Ibirapuera em áreas protegidas | Governo do Estado de São Paulo

O estado de São Paulo possui atualmente 221 áreas protegidas. São 4,7 milhões de hectares — em terra e mar — com atributos naturais de relevância para a conservação, preservação e uso sustentável. O número representa o equivalente a 30 mil parques do Ibirapuera .

Além disso, o estado possui 23% de sua área abrangida por vegetação nativa. São 5,4 milhões de hectares conservados de Mata Atlântica e outros 239 mil de Cerrado. Esses e outros dados estão disponíveis na plataforma digital Painel Verde desenvolvida pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística.

A ferramenta visa dar transparência aos resultados do trabalho desenvolvido pela pasta e por suas entidades vinculadas. De acesso público, a plataforma pode ser acessada por qualquer pessoa, sendo uma importante ferramenta para pesquisadores e gestores públicos, que poderão utilizar os dados para subsidiar a formulação e avaliação de políticas públicas.

Além das informações sobre cobertura vegetal nativa e áreas protegidas, o painel apresenta dados atualizados sobre áreas em restauração ecológica, recomposição ou recuperação ambiental, áreas com supressões autorizadas e áreas com intervenções irregulares autuadas.

“Uma das inovações do Painel é que ele reúne dados e informações geoespaciais que tratam da conservação e de ações para o incremento da vegetação nativa no estado, além de ações de controle da supressão autorizada e de intervenções irregulares”, afirma Marcia Yamamoto, diretora do Centro de Planejamento da Coordenadoria de Fiscalização e Biodiversidade da secretaria.

A visualização pode ser feita para todo o estado, por bacia hidrográfica ou município. Os dados são disponibilizados em painéis interativos que permitem consultas e filtros de acordo com o interesse do usuário. Com isso, a pessoa consegue observar e acompanhar cenários em determinadas regiões ou ainda acompanhar detalhes das informações.

“É possível, por exemplo, identificar o tipo de intervenção que foi utilizado nos projetos de restauração ecológica, a finalidade de autorizações de supressão de vegetação nativa e as áreas com intervenção irregular em Áreas de Preservação Permanente, entre outras”, explica a diretora.

Estão disponíveis dados desde 2019, permitindo a comparação e análise da série histórica. As informações são atualizadas diariamente, com exceção da cobertura vegetal nativa, que tem como base o Inventário Florestal do Estado, realizado em 2020.

No Painel Verde, os números ficam contextualizados e podem ser cruzados com diferentes focos de pesquisa. É possível, por exemplo, visualizar tanto medidas de compensação como as autorizações emitidas. Desta forma, gestores e pesquisadores conseguem fazer o acompanhamento do que está sendo feito, auxiliando na formulação de políticas públicas.

O Painel conta ainda com a parceria da Secretaria de Abastecimento e Agricultura, responsável pela disponibilização de dados relativos à recomposição da vegetação, com base nos Projetos de Recomposição de Áreas Degradadas e Alteradas e de Projetos de Adequação Ambiental, no âmbito do Programa de Regularização Ambiental dos imóveis rurais no Estado de São Paulo.